Publicado em 03/07/2025 às 09:19, Atualizado em 03/07/2025 às 13:20

Inpasa impulsiona industrialização e geração de valor no Oeste da Bahia

Com inauguração prevista para o primeiro semestre de 2026, a planta amplia a presença da companhia em uma das regiões mais estratégicas para o agronegócio brasileiro.

Assessoria,
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assessoria de comunicação Inpasa

A construção da nova unidade da Inpasa em Luís Eduardo Magalhães (BA) representa mais do que uma expansão territorial: é um marco no avanço da industrialização da produção agrícola no Matopiba, região formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, consolidando o Oeste baiano como uma nova fronteira para agregação de valor, geração de empregos e desenvolvimento logístico. Com inauguração prevista para o primeiro semestre de 2026, a planta amplia a presença da companhia em uma das regiões mais estratégicas para o agronegócio brasileiro.

Quando iniciada a fase de operação, a companhia deve processar cerca de 1 milhão de toneladas por ano de milho e/ou sorgo, com previsão de produzir 470 milhões de litros de etanol, 245 mil toneladas de DDGS (coproduto voltado à alimentação animal) e aproximadamente 23 mil toneladas de óleo vegetal. Para receber e enviar toda essa matéria-prima e produtos, a Inpasa deve movimentar mais de mil caminhões diariamente.

“No período de implementação do projeto, movimentamos uma cadeia de suprimentos com mais de 200 fornecedores, o que deve gerar 10 mil cargas de materiais. Estamos gerando 2 mil empregos diretos e indiretos durante essa fase de construção e já iniciamos a contratação dos 450 colaboradores que atuarão de forma efetiva na operação industrial”, destacou o vice-presidente de Negócios de Originação da Inpasa, Flavio.

Flavio afirmou ainda que a escolha do Oeste baiano é estratégica, pois a região tem alto potencial de produção de suas matérias-primas. Atrelado a isso, a região Nordeste é um mercado pujante para a comercialização dos produtos da companhia.

Além da produção de etanol, a planta expandirá a oferta de DDGS (Grãos Secos de Destilarias com Solúveis), produto que vem ganhando espaço como fonte de proteína na nutrição animal, devido à sua alta digestibilidade. Outro destaque é a produção de óleo vegetal, matéria-prima das linhas IOP (adjuvante) e IOM (emulsionante) de alta performance agrícola, que otimizam a ação dos defensivos ao melhorar a aderência, a penetração dos ativos e reduzir perdas por evaporação ou deriva.

Segundo Rafael Verruck, diretor de Trading M.I Óleo e DDGS da Inpasa, o aumento da produção acompanhará a crescente demanda do setor por insumos mais eficientes e sustentáveis. “Tanto o DDGS quanto os óleos vegetais são resultado direto da inovação e do uso inteligente dos grãos. Nossa meta é garantir uma entrega constante de produtos com alto valor agregado e qualidade reconhecida, reforçando o compromisso com a eficiência e a sustentabilidade no campo”, afirmou.

Valorização da produção local

A instalação da nova biorrefinaria acontece em um momento de crescente interesse por cadeias produtivas mais integradas, seguras e sustentáveis. A presença da Inpasa deve impulsionar o cultivo da segunda safra e incentivar o sorgo como alternativa viável ao milho, com ganhos em previsibilidade de comercialização, logística regional e capacidade de armazenamento – desafios recorrentes para os produtores do Matopiba.

A nova planta também reforça o plano de interiorização da industrialização da Inpasa, com foco em polos agrícolas com potencial logístico. Hoje, a companhia já conta com unidades industriais em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Maranhão, processando mais de 12 milhões de toneladas de grãos por ano, com produção de 5,8 bilhões de litros de etanol, 3 milhões de toneladas de DDGS, 245 mil toneladas de óleo vegetal e 1.513 GWh de energia elétrica.

Energia limpa para o futuro

A unidade da Bahia também amplia a capacidade da empresa na oferta de biocombustíveis com menor pegada de carbono. A Inpasa possui certificação internacional ISCC CORSIA para produção de matéria-prima destinada ao SAF (Sustainable Aviation Fuel), combustível sustentável de aviação. O projeto reforça a estratégia da companhia de protagonizar a transição energética no país, com soluções para setores como transporte aéreo e agricultura de baixo impacto ambiental.