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Pai que matou mãe e bebê carbonizadas é agredido por colegas de cela em delegacia

João Augusto está preso desde terça-feira (27) após matar a companheira e a filha de 10 meses no bairro São Conrado.

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João, que matou friamente a mulher e a filha, bebê de 10 meses, no seu horário de almoço. (Reprodução)

João Augusto Borges de Almeida, de 21 anos – preso por matar Vanessa Eugênia Medeiros de 23 anos e a filha Sophie Eugênia Borges, de 10 meses – foi agredido pelos colegas de cela, em Campo Grande.

O suspeito está na DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) desde o flagrante e aguarda por audiência de custódia, marcada para esta quinta-feira (29).

Segundo informações obtidas pelo Jornal Midiamax, João teria sido agredido pelos colegas de cela, que não teriam aceitado o crime cometido pelo rapaz. Após a agressão, ele foi isolado e segue no aguardo da decisão judicial que será proferida em audiência de custódia.

Caso a prisão preventiva de João seja decretada na audiência, ele deve ser encaminhado para o presídio da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

Morte de mãe e bebê causou pânico em mulheres com filhas

O crime brutal que tirou a vida de Vanessa e da filha Sophie causou pânico em mulheres com filhas. Nesta quarta-feira (28), o Jornal Midiamax foi até a região onde o casal morava com Sophie, no bairro São Conrado. No local, foi possível ouvir relatos de mulheres que ficaram em pânico ao saberem do duplo feminicídio que tirou a vida de Vanessa e Sophie.

Moradora do bairro São Conrado, uma mulher de 28 anos, que tem três filhas, comentou que, caso fosse solteira, procuraria saber os antecedentes criminais das pessoas antes de se envolver em relacionamento.

“A gente não pode confiar em ninguém hoje, ainda mais para se envolver, ter um relacionamento e colocar a pessoa em casa. A primeira coisa que eu tomaria providência é ir na delegacia, puxar o nome da pessoa para saber se tem passagens, boletim de ocorrência por violência doméstica. Porque o mundo já é difícil para a mulher. Dá medo, ainda mais para quem levanta de manhã, vai trabalhar cedo, ainda mais para essas mulheres que muitas das vezes estão no mundo sozinhas”, opinou.

No entanto, vale ressaltar que João Augusto é réu primário, ou seja, não possui passagens pela polícia. Também, a polícia não encontrou registro de denúncias envolvendo violência doméstica contra ele.

Outra moradora da região do São Conrado, uma idosa de 70 anos relatou que tem uma filha solteira e já alertou sobre as pessoas com quem a mulher se envolve. “Deus me livre! Eu tenho minha filha que é separada e ela fica namorando e eu falo ‘cuidado, cuidado’”, relatou.

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