Em votação realizada nesta segunda-feira (16), a Câmara dos Deputados aprovou, por 346 votos a 97, o regime de urgência para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 314/2025, que busca derrubar o decreto presidencial que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A medida foi amplamente apoiada por partidos de centro e oposição, mas encontrou resistência entre parlamentares da base governista — incluindo os dois deputados federais do PT de Mato Grosso do Sul.
Os deputados Camila Jara e Vander Loubet, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT), votaram contra a urgência, alinhando-se ao governo e dificultando o avanço da proposta que beneficia diretamente a população brasileira, já sufocada por uma alta carga tributária e sucessivos aumentos no custo de vida.
📉 Aumento do IOF atinge diretamente o cidadão
O IOF incide sobre operações como empréstimos, financiamentos, cartão de crédito, câmbio e seguros. Na prática, o aumento dessa alíquota encarece ainda mais o crédito para famílias e empresas, penalizando principalmente os mais pobres, que já enfrentam juros abusivos e um cenário econômico apertado.
❗ Contradição com o discurso popular
A decisão dos petistas sul-mato-grossenses vai na contramão do discurso de defesa dos mais vulneráveis. Em vez de apoiar a suspensão imediata do aumento, Camila e Vander preferiram manter a taxação, contrariando o interesse da população e protegendo uma medida claramente impopular.
✅ Deputados que votaram a favor do povo
Entre os 8 parlamentares de Mato Grosso do Sul, 6 votaram a favor da urgência, permitindo que o projeto avance rapidamente para votação do mérito. Votaram “Sim”:
Beto Pereira (PSDB)
Dagoberto Nogueira (PSDB)
Geraldo Resende (PSDB)
Dr. Luiz Ovando (PP)
Marcos Pollon (PL)
Rodolfo Nogueira (PL)
Esses deputados se posicionaram contra o aumento de imposto e a favor do direito da Câmara de reavaliar decisões do Executivo que impactam diretamente a economia das famílias brasileiras.
🗣️ O que vem pela frente
Com a urgência aprovada, o PDL 314/2025 pode ser votado diretamente no plenário nos próximos dias. A expectativa é de que a medida avance com rapidez, já que o clamor popular contra o aumento do IOF é crescente.
O aumento de impostos sem debate público, em um momento de inflação acumulada e juros elevados, é um erro estratégico e político. O voto contrário dos deputados petistas deve ser lembrado pelos eleitores, especialmente em um estado onde o crédito é vital para a economia de pequenas cidades e trabalhadores autônomos.
Se o governo precisa de arrecadação, que corte privilégios e reduza desperdícios — não que penalize quem mais precisa.
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